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domingo, 6 de setembro de 2020

Cientista critica visão da OMS sobre contágio pelo ar



José Luis Jiménez e outros especialistas escreveram uma carta cobrando que a organização internacional reconheça os riscos da transmissão por aerossóis, que são diferentes de gotículas.


Antía Castedo - @anticas - BBC News Mundo

Professor de Química na Universidade do Colorado em Boulder (EUA), José Luis Jiménez faz parte de um grupo de 239 cientistas para quem a Organização Mundial da Saúde (OMS) está demorando muito para reagir quando o assunto é a transmissão do novo coronavírus pelo ar.


O grupo escreveu em julho uma carta aberta na revista científica Clinical Infectious Diseases pedindo à organização que reconheça a transmissão do coronavírus por meio de aerossóis, ou seja, partículas infecciosas que ficam suspensas no ar, mais ou menos como acontece com a fumaça do cigarro. Considerando essa via, os cientistas dizem que haveria riscos, por exemplo, em uma sala mal ventilada em que a "fumaça" se acumula — quem estiver dentro dela vai acabar inalando grandes quantidades, aumentando o risco de contágio.

Enquanto isso, a OMS foca em gotículas, e não em aerossóis. As gotículas viajam pelo ar, mas caem no solo depois de um a dois metros, enquanto os aerossóis, explica Jiménez, podem permanecer suspensos no ar e infectar por mais tempo.

Segundo a organização mundial, o vírus "é transmitido principalmente por meio do contato direto, indireto (por objetos ou superfícies contaminadas) ou próximo de pessoas infectadas através de secreções da boca e do nariz". Continue lendo Aqui


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